A Opinião de José Sócrates 4 de Maio 2014

  • há 10 anos
O Adelino Faria começou por questionar Sócrates sobre o facto de PPC ter mencionado que o país teria uma saída limpa sem programa cautelar, ao que Sócrates respondeu que era óbvio que preferia sem Troika do que com Troika (coitadinho do PPC o mérito não é dele nem do Governo dele, simplesmente decisão do BCE,) questionado que foi pelo facto de o 1º Ministro mencionar que tinha sido o Governo anterior que tinha pedido a ajuda externa (aqui eu sou muito exigente digo aqui e em qualquer lado, mas que inovação é esta em lado nenhum um governo demissionário pode tomar medidas de decisão mas que coisa não há norma interna nem externa que permita a uma direcção demissionária tomar medidas de decisão) Sócrates confirmou que tinha pedido contra sua vontade, pressionado pela oposição que causou uma crise politica e Portugal não tinha condições para se financiar nos mercados externos (agora digo eu como agora, apesar de toda a austeridade imposta se não fosse a tomada de posição do BCE em descer os juros para os níveis em que se encontram, para todos os países da EU, também não poderíamos ir aos mercados com os quais o governo não enche a boca) e com o chumbo do PEC IV que era um programa já aprovado pelos parceiros europeus tornou-se difícil e para mais com um governo minoritário foi forçado a fazê-lo com a pressão também exercida por Pedro Passos Coelho que desejava a todo o custo chegar ao poder. Para PPC o programa de ajustamento era um aleado, visto que iria ajudar o seu ponto de vista ideológico. Era possível evitar o resgate se ele (PPC) em vez de olhar para a sua ideologia olhasse para o País e tivesse vontade e capacidade de o elevar. Hoje é possível ir aos mercados porque o BCE se assumiu como garante da descida dos juros e também os investidores apresentam mais liquidez, quanto ao crescimento anunciado os indicadores de hoje recuaram em termos riqueza a 10 anos atrás, e termos de rendimento disponível das famílias a 8 anos daqui resulta um aumento de divida pública em 2010 de 94% do PIB para actualmente 130%.
Sócrates menciona que as eleições são europeias e a Troika também vai a votos, convém-lhes mostrar que a austeridade (que é ao nível europeu) é eficaz, depois das eleições tudo mudará. Sócrates recorda uma afirmação feita por um economista francês de que anos seguidos de austeridade séria é o pior que pode acontecer numa crise. Recorda que os EUA para combater a crise emitiram moeda gerando inflação e que o BCE criou condições para a deflação, chamar a isto um sucesso?! De sucesso não tem nada.
O DEO muito pouco conciso 1º não continha aumentos de impostos nem continha qualquer coisa sobre salários ou pensões. Resultando em aumentos de impostos.
Susana Lourenço
04/05/2014

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